Casablanca, jamais nos esquecerá!
"CASABLANCA" passou pela Lousã em 1946, assim
apresentado: "Um filme de grande categoria, que nos mostra o ponto
de reunião dos refugiados europeus que pretendiam alcançar
a América. Em Casablanca tudo podia acontecer e tudo acontecia.
Casablanca a cidade de esperança e desespero situada no Marrocos
Francês, ponto de reunião dos aventureiros, criminosos, refugiados
animados pela esperança de fugirem para a América. Neste
ambiente se desenrola um romance de amor e a aventura de seis entes desesperados
que ali marcaram uma entrevista com o destino. Uma produção
primorosa! Um filme para os exigentes! Casablanca, jamais nos esquecerá!"
A edição vídeo, de 1989, vinha acompanhada do seguinte texto: "Altura: Segunda Guerra Mundial. O local: Marrocos, fervilhando de refugiados europeus em busca de passagem para uma Lisboa que se mantém neutra. O filme: Casablanca, "o melhor filme de Hollywood de sempre" (Leonard Maltin). No 45º filme da sua carreira, o 'durão' Humphrey Bogart torna-se, por fim, num romântico herói (num papel originalmente destinado a Ronald Reagan). Ele e a brilhante Ingrid Bergman protagonizam um casal de ex-amantes que se reencontram, por breves instantes, no caos da guerra. Eles 'terão sempre Paris'. Bogart é Rick, o vivido gerente de um clube nocturno. Bergman é Ilsa, escapando aos Nazis com o seu marido, herói da Resistência. Somente Rick poderá ajudar o casal, mas no entanto, recusa, até Ilsa reaviver o seu idealismo". Em 1946, A. Rodrigues tinha a honra de apresentar "o filme premiado pela Academia Americana como sendo o melhor do ano!" Duma penada, deitara dois Oscares fora. A cassete vídeo menciona as três estatuetas -- para além de melhor filme do ano, também o galardão de melhor realizador e melhor argumento. |