Nomeavam-se também as intérpretes: Deolinda Rodrigues e Ercília Costa. "CAPAS NEGRAS" vinha repleto de "lindas canções à beira do Mondego"; "NÃO POSSO CASAR COM TODOS", "um filme alemão" que se anunciava "moderno", tinha banda sonora a condizer: "Com música moderna e canções encantadoras".

"DIABRURAS DE JANE" tinha "um feixe de canções radiantes como o sol!"; "VIOLETAS IMPERIAIS" era "um filme colorido de lindíssimas canções", interpretadas por Luis Mariano "o famoso cantor que a França inteira adora", e por Simone Valere, esta epitetada apenas de "encantadora".

"LILI" não só punha os espectadores rindo a bandeiras despregadas, no final chorando por mais, como também atiçava as gargantas mais empedernidas: "Vá rir, chorar e cantar" -- exortava o panfleto deste filme que passou na Lousã em Março de 1955.

"BOCAGE" tinha "15 números de música" e "4 bailados 4"; "ALDEIA DA ROUPA BRANCA" tinha menos "números musicais", apenas cinco, mas com direito a nomeação no cartaz: "Canção da Roupa Lavada, Canção Saloia, Canção das Sombras, Fado do Retiro, Fado Fadista".

"AVE MARIA" alimentava-se da interpretação de Benjamino Gigli, "o tenor que subjugou o Mundo pela sua arte superior e inconfundível"; "CAVALGADA DO RITMO" era "uma linda história de amor e ansias de triunfo, através da invasão do ritmo sincopado e da conquista do Jazz", e jurava em garrafais muita "Música escaldante, Vertiginosa, Estridente!"

O cartaz de "Tempos Modernos" incluía o trecho de uma canção: "A Canção que Charlot canta em TEMPOS MODERNOS não é uma cantiga qualquer. Tem, como tudo o que sai do cérebro de Chaplin um significado, um alcance: