O nome de EDDIE CONSTANTINE vale por um cartaz, o público 'Constantinófilo' delirou com os seus murros decisivos e sublinhou com aprovativos murmúrios as peripécias do heróico paladino da verdade...

Filmes havia cuja publicidade girava sobretudo em torno do prestígio do protagonista principal. Em "VAI HAVER SARILHO" (1957), quatro quintos do folheto promocional consumiam-se em loas a Eddie Constantine: "Outro grande êxito de Eddie Constantine, que criou no cinema, popular personalidade -- O seu nome, à frente da ficha artística de qualquer filme, faz esgotar as lotações, é garantia de uma acção movimentada, cheia de imprevisto, como detective corajoso, hábil em desenvencilhar-se das armadilhas dos bandidos que persegue -- Eddie Constantine está como peixe na água, distribuindo socos com uma convicção impressionante e esbanjando 'beijos cinéfilos' pelas beldades que intervêm na história".

"ELA É DE GRITOS" passava pouco tempo depois na Lousã, Constantine de novo a protagonista, mantendo-se o seu cartão de apresentação: Outro grande êxito de Eddie Constantine, que criou no cinema, popular personalidade -- O seu nome, à frente da ficha artística de qualquer filme, faz esgotar as lotações, é garantia de uma acção movimentada, cheia de imprevisto, como detective corajoso, hábil em desenvencilhar-se das armadilhas dos bandidos que persegue". Na mesma onda vogava a crítica do "Diário de Lisboa", que o folheto reproduzia: "O Diário de Lisboa disse: Eddie Constantine é um caso. Em pouco mais de um ano conquistou, entre o público lisboeta, uma numerosa pleiade de admiradores que se encarregam de esgotar as lotações das casas de espectáculos onde ele se exibe. Aliás acontece o mesmo no estrangeiro. Por toda a parte, um filme de EDDIE, equivale a um excelente espectáculo".

Na crítica a outro filme protagonizado por este actor, "AGORA É QUE ISTO VAI AQUECER", o "Diário de Notícias" falava mesmo num público "constantinófilo": "O nome de EDDIE CONSTANTINE vale por um cartaz, o público 'Constantinófilo' delirou com os seus murros decisivos e sublinhou com aprovativos murmúrios as peripécias do heróico paladino da verdade... e houve palmas entusiásticas no final". Em Constantine, até o "whisk" se emaltecia, desculpem, enaltecia: "ESTÃO A TOPAR?" -- EDDIE CONSTANTINE, melhor do que nunca, volta a emocionar e a divertir o público com os seus músculos, o seu sorriso, o seu 'Whisk', o seu ar descontraído, a sua perspicácia... e sempre rodeado das mais bonitas mulheres!!!"