"SENTIMENTO", um filme
"em maravilhoso colorido que cria uma nova natureza"
"VALE DOS GIGANTES" apresentava-se, em 1943, "filmado
em côres naturais, a que o tecnicolor empresta maior realce".
(para saber mais...)
Também "SEM TEMPO PARA MORRER" (1960) se havia aproximado do real graças à cor: "Com um magnífico filme inglês, em que as batalhas dos 'tanks' nunca foram apresentadas com tanto realismo, devido ao colorido por TECHNICOLOR e ao CINEMASCOPE!" "O LADRÃO DE BAGDAD" não roubara cores à fita: "Um filme onde o colorido atinge a mais alta expressão de Beleza, premiado pela Academia Americana"; "MULHER DOS MEUS SONHOS" era "prodigioso de cor", "a mais extraordinária e deslumbrante Opereta Colorida realisada até hoje no cinema...". O filme "UM HOMEM DO RIBATEJO", passado na Lousã em cinema ambulante, assinalava a "nítida fotografia"; "O BOBO DA CORTE" era "um fabuloso espectáculo, opulento de cor"; "ENTRE DOIS AMORES" tinha "deslumbrante COLORIDO"; "A ILHA DO INFERNO" revelava-se "em maravilhoso Technicolor e a magnificência do Vista Vision". Descobriam-se coloridos "impressionantes de delicadeza", os olhos das actrizes ofuscavam de azuis... "ADÃO E EVA!", que passou pela Lousã em 1960, trazia, segundo a crítica do "Diário de Notícias" "um colorido impressionante de delicadeza, valorizando extremamente as paisagens e os recantos de beleza". (para saber mais...) "SENTIMENTO", um filme "em maravilhoso colorido que cria uma nova natureza", com o "Diário de Notícias" prestando atenção também ao pormenor da cor: "Temos, aqui, é claro, outro Visconti, exactamente no oposto do seu anterior neo-realismo. Magnifica, sobretudo, a cor, que colabora intimamente na acção, dando-nos uma Veneza inquietante e dramática, bem diferente dos lugares comuns do turismo". "SUSPEITA" tinha Michèle Morgan a protagonista: "O azul dos seus olhos revelado como nunca pelo magnífico TECHNICOLOR"; a beleza de Madeleine Carroll "ressaltava melhor no cinema colorido", e o mesmo valia para o "cenário maravilhoso das altas colinas do Canadá", no filme "OS SETE CAVALEIROS DA VITÓRIA", passado na Lousã em 1942: "As cenas de paixão que ambos vivem são emocionantes naquele cenário maravilhoso das altas colinas do Canadá -- cenário a que o técnicolorido dêste novo filme de Cecil B. de Mill dá mais beleza, aproximando-nos mais da verdade". "MUSODURO" (1958), um "deslumbrante espectáculo em FERRANIACOLOR"; "OS TIRANOS TAMBÉM MORREM" "em magnífica Trucolor" (1959); "A PRINCEZA DAS CZARDAS" vinha em "encantador agfacolor", os três mosqueteiros eram agora 3+cor, Cantinflas aparecia com calças coloridas... "OS 3 MOSQUETEIROS", exibido na Lousã em 1955, versão com a assinatura de André Hunebelle, suplantara as versões anteriores graças à magia da cor: "A verdadeira glorificação da obra de Dumas feita pela França -- 3 tentativas se fizeram de adaptação ao cinema do famoso romance de DUMAS -- Mas só agora a França apresenta em Colorido um grande espectáculo digno da célebre obra de capa e espada". Cantinflas marcava presença habitual na Lousã, os inúmeros cartazes existentes publicitando filmes seus dão razão à publicidade, quando esta o considerava "o artista mais preferido do público lousanense", nome que suscitava gargalhadas entre as multidões "a quem divertem as grotescas facécias do afamado cómico mexicano". Em 1960, Mário Moreno acrescentava aos seus dotes de comediante, a vantagem da cor: "Se deseja passar duas horas alegres, divertidas e sem preocupações, não deixe de ver este magnífico filme [O BOLERO DE RAQUEL] em que CANTINFLAS aparece, pela primeira vez, com as calças a cores!" |
FIM DO CAPÍTULO