Sopra-se a súplica, lá pra cima,

para chegar ao céu e o céu se terzir de rosas.

A mão do murro espalma-se,

delicadamente pede a outra mão

e sopra-se a súplica,

para chegar ao céu e o céu retribuir soprando rosas.

Sangram-se os joelhos,

vestimo-los de anjos,

rasgam-se os pés,

murmura-se baixinho a súplica

para o céu-todo-ouvidos mandar o vento trazer o milagre.

 

Coimbra tem dias em que o vento-pétala sopra de mansinho,

acariciando as lágrimas do desespero.

Coimbra, mais os arrabaldes de mais perto e outros de mais longe,

tem dias em que o vento-pétala jorra furibundo,

enxugando as lágrimas do desencanto.

 

Como é que se consegue, como é que alguém consegue fotografar a FÉ?

 

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Palavras do Vereador

Sobre o Projecto "Dias de Coimbra" 

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Outubro 2003